As autoridades birmanesas fizeram um balanço que aponta para mais de 15.000 o número de mortes. Quase 10.000 apenas na cidade de Bogalay (sudoeste), causadas pela passagem do ciclone Nargis durante o fim de semana por Myanmar, localizado no sul da Ásia.
Na TV:
Repórteres oferecem dinheiro a um grupo de mulheres famintas e desesperadas para que concedam uma entrevista sobre a tragédia.
Ao redor:
mortos, fome, desgraça e
restos... restos... memórias...
E PARA ONDE FOI A ÉTICA?
POSSO CITAR MORAL?
Na TV:
Repórteres oferecem dinheiro a um grupo de mulheres famintas e desesperadas para que concedam uma entrevista sobre a tragédia.
Ao redor:
mortos, fome, desgraça e
restos... restos... memórias...
E PARA ONDE FOI A ÉTICA?
POSSO CITAR MORAL?
BOA NOITE A TODOS
3 comentários:
o engraçado é q antes da tragédia era proibido fotografar ou filmar qualquer militar de Myanmar. Agora parece q eles fazem questão de aparecer nas matérias.
Você acredita mesmo que haja ética e moral nesse jornalismo que a gente vê hoje em dia??? Eu perdi as esperanças e quase sempre não acredito no que eles nos dizem!!!
meus caros amigos,
esse texto anuncia apenas um pitaco da revolta que venho sentindo pelos profissionais da comunicação. Essa minha profissão me decepciona, apesar de saber que não existe aquele romantismo em torno do jornalismo. O que venho questionando e debatendo a questão do Direitos Humanos no Jornalismo. Quantas vezes assistimos na TV repórteres cutucando com o microfone pessoas algemadas que foram acusadas (leia-se: não julgadas) nas entrevistas ou então repórteres que tem a capacidade de fazer entrevistas com pessoas jogadas dentro de um camburão, escorraçadas como animais... Nós, jornalistas, sabemos o poder que temos em mãos (apesar de limitado por linhas "EDITATORIAIS") e também sabemos que podemos, sim, permitir uma entrevista com o mínimo de dignidade e humanidade. Isso é o mínimo, já que os interesses da linha editorial são maiores que o nosso poder.De acordo com o artigo 9º do nosso Código de Ética, é dever do jornalista - Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Quem faz isso??? A nossa função é social e coletiva e, hoje, infelizmente, assistimos a um show de horrores. A sociedade do espetáculo acabou com a ética. Por isso, preservo a minha moral e os meus deveres enquanto jornalista e canto para todos os lados: Podem arrancar o pão nosso de cada dia, mas nunca nos calarão!!!!! Salve!!!!
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