remexendo em poemas antigos...
ABSTINÊNCIA
18/05/2007
abstive sempre
cumpri minha penitência
tive nem um pouco
de clemência
escolhi meu sacrifício
tal qual o cordeiro.
servida em um altar
minha alma na bandeja
deus tentou me convencer
mas apelei para a vogal
A
Adeus
e meu estômago emaranhado
retorcido em seu próprio coito
vazio que tenta renunciar a vogal
Anunciou o jejum
dos sete pecados capitais
que moravam em meu estômago
apenas um se ajoelhava
e no genuflexório pedia remissão.
Em vão
eu, em minha casta idade
queria a luxúria
mas entre minhas coxas
castidade.
ABSTINÊNCIA
18/05/2007
abstive sempre
cumpri minha penitência
tive nem um pouco
de clemência
escolhi meu sacrifício
tal qual o cordeiro.
servida em um altar
minha alma na bandeja
deus tentou me convencer
mas apelei para a vogal
A
Adeus
e meu estômago emaranhado
retorcido em seu próprio coito
vazio que tenta renunciar a vogal
Anunciou o jejum
dos sete pecados capitais
que moravam em meu estômago
apenas um se ajoelhava
e no genuflexório pedia remissão.
Em vão
eu, em minha casta idade
queria a luxúria
mas entre minhas coxas
castidade.
2 comentários:
Ai ai ai...
Como a castidade dói!!!
Bjos...
e talvez por isso seja uma contradição a rima entre flor e dor...
saudade de vc minha amiga poeta querida!!!!!!!!
beijo grande
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