sexta-feira, 14 de agosto de 2009

invadindo a poesia

14/08/2009


E a voracidade invadia sua poesia
Em uma perversa maresia
Ouvia músicas francesas em uma varanda qualquer
Enquanto sonhava com seu Van Gogh predileto

Esquecia-se da estética
E rememorava:
Não há forma sem conteúdo
Ou vice-versa
Ainda continha-se nessa dubiedade

Corvos, girassóis e boemia
Alimentavam seu lirismo putanesco
Ainda preferia o francês

E seu vinho denotava portugueses
Perdidos entre colônia e exploração
Apenas coletânea...
Apenas coletânea...
Mera coletânea...


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