TIC-TAC
17/07/2009
Cristalizava culpa em sentimentos ambíguos. Alimentava resquícios de uma ressaca mal curada. Ponteiros do relógio infernizavam sua omissão. O tempo corria e ardia. Dividia-se entre clássicos da literatura, ora médico, ora monstro. Mas recusava qualquer final feliz de histórias para dormir. O tempo corria e ardia. A dor percorria veias de seu corpo, pulsava em sua mente e deixava sua alma em ebulição. Quiçá o inferno, enquanto as chamas de um eu descompromissado escarravam a virgindade dos seus. O tempo corria e ardia. Ainda tomava seu café tentando descobrir quem era aquele em seu espelho cotidiano...
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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