sábado, 11 de julho de 2009

Murmuros de uma noite qualquer

Murmuros de uma noite qualquer

11/07/2009

Murmurava rabiscos em papel machê. Odiava retas, apesar de ser uma... Nas elipses pensava em seu melhor orgasmo. Não lhe importava nada, mas ainda agia com a timidez de dois pontos, ou seja, um ponto liga ao outro e nada muda. Odiava o horizonte, nada desse infinito lhe acometia. Procurava limites e ... em vão ... Nada lhe importava, nem os estereótipos traçados em uma folha de guardanapo barata. Escrevia poemas e procurava o plural: as formas. E por onde desenhavam seus poemas? Era incompreensível e compreendia o impossível. Assim, calmamente, iniciou retas da limitação e... aceitou. Aceitou a solidão. Sempre melhor que a imposição.

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