quarta-feira, 29 de julho de 2009

possivelmente?



Sonhei com a imagem perfeita para uma das possíveis respostas à pergunta abaixo:


AJOELHA E SE SATISFAZ COM O PECADO ORIGINAL




terça-feira, 28 de julho de 2009



Eis a questão - alguém responde a essa merda?



28/06/2009


Entre libertação e opressão existe uma linha muito tênue...
Até quando avançar?







domingo, 26 de julho de 2009

¿Hasta cuando?

¿Hasta cuando?
26/07/2009

Poema em homenagem ao Movimento cubano 26 de Julho e aos 50 anos do Triunfo da Revolução Cubana


¿Hasta cuando?
Venga y liberta
¿Hasta cuando?
En las cadenas de la dictadura
Imperialismo cruel y facista
que rompe lo sangre de nuestra tierra
hambre analfabetismo opresión
¿Hasta cuándo?
Venga y liberta
Entra en las trincheras
Listado fuerza en fusiles
Significado de los sueños de cócteles Molotov
ESPERANZA: no susurró en su radio rebelde - LO GRITO
Venga y se mueve
Liberta nuestra Habana y todo el pueblo latinoamericano
Venga y se mueve
Muestra libertación en tuyas banderas
Venga y se mueve
Hasta una Cuba libre y soberana
HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

VIVA CUBA LIVRE E SOBERANA!!!



PELO FIM DO BLOQUEIO ECONÔMICO
PELA LIBERDADE DOS CINCO HERÓIS CUBANOS PRESOS INJUSTAMENTE PELO IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO




VIVA CUBA LIVRE E SOBERANA!!!


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Você é negra? Você é negro?

Você é negra? Você é negro?

20/07/2009


Sempre me dizem:

- Você não é negra. Só seus cabelos denunciam a raça.

Cansei de ouvir esta expressão e tenho a resposta para todos que me questionam:

- Se não sou negra, porque sofro preconceito racial todos os dias e em todos os ambientes?

Certamente, nunca estiveram em uma loja do shopping e foram confundidos com o vendedor; ou lhe pediram para servir um cafezinho em eventos como congressos ou palestras; ou fora ignorado em universidades e escolas; ou simplesmente ouvido o seguinte: “fala com a neguinha ali”; ou em uma roda de pessoas, desconhecidos cumprimentam com beijinho e abraço todos os brancos, menos aqueles de cor distinta. E, pior, em um antigo trabalho seu ex-chefe lhe diz: seu cabelo não é esteticamente aceito... Agora eu pergunto:

- Quem de vocês passa por tais situações cotidianamente????

Ser mulher e ser negra não é nada fácil. E jamais deixarei de assumir minha identidade racial, ao contrário, lutarei até o fim por ela. E, para demonstrar um ponto positivo da luta, é bom ressaltar que a L’oreal foi multada justamente por preconceito de raça (notícia abaixo).

E eu, particularmente, não me identifico lá fora. Cartazes, outdoors, novelas, propagandas, modelos, manequins. Novelas com protagonistas negros ou são sobre escravização ou sobre um tema que já tenha conotação racial pejorativa, como por exemplo, “A Cor do Pecado”. O restante se transforma em empregada, motorista, entre outros subempregos. É bom lembrar que cerca de 70% da população pobre é negra!!! E por onde andam as políticas? Em debates subalternos da sociedade dividida...



L’Oréal é condenada por racismo

A empresa de cosméticos francesa L’Oréal foi condenada pela suprema corte do país a pagar uma multa de 60 mil euros (R$ 164 mil) por discriminação racial. Segundo o jornal The Times, a Justiça considerou que companhia assumiu que mulheres negras, árabes e asiáticas não eram “dignas” de promover seu xampu.

A Justiça francesa julgou que a L’Oréal procurou um grupo de mulheres brancas para promover o Fructis Style, da Garnier, divisão de produtos de beleza da empresa. Segundo o jornal, as promotoras de vendas para o produto pretendidas pela empresa deveriam ser BBR – bleu, blanc, rouge (azul, branco e vermelho), as cores da bandeira do país e um código do mercado de trabalho local para “franceses brancos nascidos de pais franceses brancos”.

La Cour de Cassation, o equivalente ao Supremo Tribunal Federal brasileiro, considerou que a exigência infringiu a lei trabalhista francesa e manteve uma decisão do tribunal de apelações de Paris, tomada em 2007.

A derrota é mais uma mancha na imagem do maior fabricante de cosméticos do mundo, disse o The Times. A empresa gastou milhões de dólares em propagandas com estrelas como Andie MacDowell, Eva Longoria, Penélope Cruz e Claudia Schiffer, informou a reportagem.

A L’Oréal também teve sua imagem arranhada no ano passado quando seus executivos foram forçados a negar que a empresa tinha deixado mais branca a cantora americana negra Beyoncé Knowles.

Com a condenação, a L’Oréal e a Adecco (agência de recrutamento usada na ocasião) terão que pagar, cada uma, 30 mil euros (R$ 82 mil) de multa e doar outros 30 mil euros, cada uma, para a organização SOS Racisme, que combate a discriminação racial na França.

Em nota enviada ao jornal, a L’Oréal expressou “desapontamento” com a decisão e a Adecco se recusou a fazer comentários. Já as filiais brasileiras das empresas não foram encontradas para comentar a condenação.

Agência Terra

domingo, 19 de julho de 2009

Acessem o link: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2009/06/25/faixas-contra-desordem-dividem-ipanema-198267.asp

Um flashback histórico de Pereira Passos?
Higienização?
Choque de ordem?

Imaginem só a seguinte frase: "A esmola é uma droga que vicia e rouba o futuro". Pois bem, um tal "Projeto de Segurança de Ipanema" espalhou dezenas de faixas pelo bairro com frases completamente pejorativas, sem fundamentação histórica ou argumentação embasada. Não quero entrar no mérito de dar ou não esmolas, mas será que é isso mesmo que vicia e rouba o futuro?

Quantas crianças estão fora das escolas?
Quantas vagas em universidades públicas existem e para quantos jovens?
Quantos professores e servidores públicos vivem em condições extremamente precarizadas?
Quantas pessoas morrem de fome ou diarréia em nosso País?????
Por que existe desigualdade???

Sempre perguntas e questionamentos e continuo a perguntar: O que vicia e rouba o futuro????

TOTAL REPÚDIO ÀS FAIXAS DO PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA!!!
SERÁ QUE ALGUM DELES JÁ SUBIU UM MORRO????

sábado, 18 de julho de 2009

FALO A TODA HORA

FALO A TODA HORA

18/07/2009

Quanto mais eu falo, menos compreendem. Sou aquilo que o mundo diz e quase pensa. Ouvidos não existem para o outro, apenas a preponderante arrogância do indivíduo. E para que serve a libertação? Se não for coletiva, para quê? A transformação é um processo radical que também exige algumas limitações e concessões, desde que saibamos quando interrompê-las. Mas nunca devemos esquecer: é um processo! É realmente admirável e, por isso mesmo, devemos construí-la e, é claro, racionalizando o método, seja por meio da ruptura ou construção paulatina. Crítica e desdém devem ser considerados se a auto-crítica os acompanha, caso contrário, serão fruto de mero egoísmo umbilical. Abominável a eterna contradição. Assim, pergunto: se não praticamos entre nós mesmos, quando virá a revolução?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

TIC-TAC

TIC-TAC

17/07/2009

Cristalizava culpa em sentimentos ambíguos. Alimentava resquícios de uma ressaca mal curada. Ponteiros do relógio infernizavam sua omissão. O tempo corria e ardia. Dividia-se entre clássicos da literatura, ora médico, ora monstro. Mas recusava qualquer final feliz de histórias para dormir. O tempo corria e ardia. A dor percorria veias de seu corpo, pulsava em sua mente e deixava sua alma em ebulição. Quiçá o inferno, enquanto as chamas de um eu descompromissado escarravam a virgindade dos seus. O tempo corria e ardia. Ainda tomava seu café tentando descobrir quem era aquele em seu espelho cotidiano...

domingo, 12 de julho de 2009

INSÔNIA

INSÔNIA

12/07/2009

Suas olheiras dispersavam a atenção de moribundos. Com ombros curvados, caminhava, solitária, em busca de Morfeu. Nada lhe apetecia e, pelo caminho, cruzes de corpos esquecidos eram levantadas. Vozes dissonantes acompanhavam o tormento dos injustos, enquanto covas engoliam cadáveres de ruas. Ainda assim, fez sua cama e com a volúpia de uma puta triste deitou entre terra e ossos. Esperava o amanhecer da barbárie. E, com a chegada da aurora, molhou a terra com seu gozo. Semeou novos frutos e, enfim, alimentou a esperança.

sábado, 11 de julho de 2009

Murmuros de uma noite qualquer

Murmuros de uma noite qualquer

11/07/2009

Murmurava rabiscos em papel machê. Odiava retas, apesar de ser uma... Nas elipses pensava em seu melhor orgasmo. Não lhe importava nada, mas ainda agia com a timidez de dois pontos, ou seja, um ponto liga ao outro e nada muda. Odiava o horizonte, nada desse infinito lhe acometia. Procurava limites e ... em vão ... Nada lhe importava, nem os estereótipos traçados em uma folha de guardanapo barata. Escrevia poemas e procurava o plural: as formas. E por onde desenhavam seus poemas? Era incompreensível e compreendia o impossível. Assim, calmamente, iniciou retas da limitação e... aceitou. Aceitou a solidão. Sempre melhor que a imposição.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sobre artigos definidos que não queriam ser mulher

Sobre artigos definidos que não queriam ser mulher

08/07/2009

Ainda misturava seu prozac com vodca barata, enquanto rangia dentes na varanda. Pensava na altura, em saltos mirabolantes a deus dará. Nunca quis ser mulher e, mesmo assim, regava flores. Pensava na lua, naquele feminino exacerbado. E aí percebeu: o feminino poderia ser masculino. O feminino, embora o masculino... e aí, arremessou sua garrafa de vodca até a parede. E, com o estilhaçar dos cacos de vidros, o sangue jorrou. Jorrou entre pernas o vermelho anúncio. Nunca quis ser mulher. E se deixou comer pela lua. Afinal, ali, conseguiria encontrar o verdadeiro masculino. Nunca quis ser mulher, mas teve de aprender.