Em carne viva
me arrebento em sentimentos vazios.
o cansaço bate
e reflito em silêncio aquilo que não é.
ou nunca foi.
Em carne viva
esfrego ossos em asfalto quente
pingo vermelho
desenho
em traços, remonto a tatuagem
daquilo que não foi.
Em carne viva
corações expostos
não pulsam, lutam
contra
contra tudo aquilo que um dia
lhe ofereci: carne viva!
na carnificina do meu coração
apenas um epitáfio:
aqui jaz...
o vazio!
19/01/2012
Um comentário:
Olá, amiga! Quanto tempo (sou eu, a Dai). Andei afastada da blogosfera. Estou fazendo uma exposição de contos e poesias e tomei a liberdade de postar uma poesia sua lá. Espero que goste, porque soiu tua fã. Beijo, querida! www.carva1.wordpress.com
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