quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tatuagem



Em carne viva
me arrebento em sentimentos vazios.
o cansaço bate
e reflito em silêncio aquilo que não é.
ou nunca foi.

Em carne viva
esfrego ossos em asfalto quente
pingo vermelho
desenho
em traços, remonto a tatuagem
daquilo que não foi.

Em carne viva
corações expostos
não pulsam, lutam
contra
contra tudo aquilo que um dia
lhe ofereci: carne viva!

na carnificina do meu coração
apenas um epitáfio:
aqui jaz...
o vazio!


19/01/2012

Um comentário:

Dai disse...

Olá, amiga! Quanto tempo (sou eu, a Dai). Andei afastada da blogosfera. Estou fazendo uma exposição de contos e poesias e tomei a liberdade de postar uma poesia sua lá. Espero que goste, porque soiu tua fã. Beijo, querida! www.carva1.wordpress.com