“A mulher não desiste. Se cansa”. Li esta frase hoje e caiu como uma luva. Temos a irremediável mania maternal de abraçar todas as chances. Somos assim: braços abertos. Não. Não me arrependo. Vivo até a última lágrima. Até o último beijo. Até a última transa. Até o último cheiro. Até o último sorriso compartilhado. Prefiro isso a arrependimentos. Edith Piaf cantava que não se arrependia. Vivo o impróprio, o proibido, o desejo, o amor sem orgulho, a paixão tresloucada, a cantada barata, o perfume infame, o lençol amassado, a cama rangendo e o corpo ardendo. Vivo aquilo que pulsa. De que adiantaria a vida sem o pulso? Tento e intento buscando razões num turbilhão de emoções equalizadas a 0º. E a minha curva de resposta é mais íngreme que a moldura de seu corpo: 360(de)graus. Este é o meu mundo e ele gira.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
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3 comentários:
Mto bom!
Lindo. <3
Adorei seu blog! Navegarei por aqui mais vezes. Beijos, Luciana Dimarzio
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