sexta-feira, 7 de março de 2008

O verbo antecede o pronome



O verbo antecede o pronome

Ao som de: “O mundo caquinho de vidro
Tá cego do olho, tá surdo do ouvido
O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente” – Karnak


Camila Marins – 07/03/2008

Ouvindo essa música abro meus e-mails. Uma dessas noites melancólicas, deparo-me com um e-mail que fez-me chorar. Fez-me. O verbo antecede o pronome neste caso. Sim o eu vem depois da ação. Algo que me move. Esse e-mail confortou-me. “O povo latino-americano é bom e é revolucionário. Creio que, aos poucos, estamos progredindo em direção ao socialismo”. Essas foi apenas uma das frases que confortou-me. Enquanto isso, vejo na TV a crise andina. A Colômbia ignora o direito internacional, as fronteiras e qualquer relação diplomática e EXECUTA Raul Reyes de maneira lamentável. Isso faz-me lembrar meu comandante Che Guevara. Nos últimos anos, o socialismo tem avançado nos países da América Latina. Cuba não tornou-se um caso isolado e as forças revolucionárias ganham cada vez mais força. Por outro lado, os EUA financiam a Colômbia, assim como armamento e exército. Qualquer semelhança, mera coincidência. Meras. Meras. Meras. Que merda. Será que os EUA subestimam tanto assim o povo latino-americano?? Está claro que trata-se de um sinal estadunidense a fim de conter o socialismo que avança pelos países. O ataque da Colômbia significa apenas uma desculpa para uma tentativa de derrubada do Chavez e, possivelmente, do Evo e Rafael Correa. E é claro para a tomada do Brasil, porque uma guerra, no atual momento, será o estopim para a internacionalização da Amazônia. Urge o tempo da aurora. Uma aurora vermelha. Uma aurora que não é movida. Uma aurora que move os povos. Uma aurora que antecede a chegada de novos tempos. Uma aurora socialista. É chegada a hora de aposentar meu óculos, as letras, os CDs, os livros, os autores, a depressão, a miséria existencial. É chegada a hora. Organizar para resistir! Revolução já! “Pátria livre, venceremos!” (palavra de ordem do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST).

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