Poema para o filme L'Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância
Do trabalho à criminalização! Da exploração da mão de obra para a margem da sociedade! Choro com teu gozo e alimento a incoerência dos corpos. Fui e continuo sendo, apenas a rua. Sou calçada e sarjeta. Sou a boneca que acena e para carros. Fui e continuo sendo. E mal percebemos quão hipócritas somos em orgasmos mascarados. Retira a sua máscara! Nem todos sorriem para sempre! Nem mesmo as putas!
terça-feira, 14 de agosto de 2012
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