Cinzeiros libidinosos
29/04/2010
Ah! Eu era virgem!
molho os lábios em cigarros de menta
Argh! quase me enjoam
aqueles lábios úmidos
tragavam a fumaça irônica
que bulinava entre meus dedos
de repente, não sou mais virgem
e aquele filtro vermelho
contrastava com tuas veias
nada libidinosas
Ah! Ah!Ah!
Cazuza me umedecia emudecida
Úmida! Muda!
Ah! Não sou mais virgem!
e os cinzeiros lotam de orgasmos
tragadas múltiplas
entre o ser e o não ser
Cansei!
Sou artista!
Nada mais exagerado...
To be or not to be?
Just an artist
quinta-feira, 29 de abril de 2010
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4 comentários:
cami, li seu poema e achei lindo.. ate me inspirei a escrever uma resposta... adorei,,, como os outros, ficou lindo!
Ah eu era virgem!
Puro
Como canção de ninar
brincadeira de roda.
Mãos calejadas
Sensação estranha
Dor... Prazer...
Mas oque é o prazer?
Continuo a balançar
no vai e vem dos seus dedos
ao som de sacanagens.
Sem saber ao certo o significado
de tanta agressividade
tanto desalento...
Ouço gemidos...
E talvez quse gozo
mas choro...
o choro dos inocentes.
Ah eu era virgem
E a curiosidade tornou-se realidade
Puxa...prende... solta
Cigarro fedendo entre meus dedos
Amigos sorrindo
Sensação de bem mal- estar...
Volto para casa
Me perfumo
Nada como jantar em família.
Gozo!
um gozo maquiavélico
não me importo com quem esta ao lado
satisfação é obrigação!
Vai gozar também?
Se sim, espero, me viro e durmo.
Se não, durmo também.
O sono realizado depois de gastar de 50 pratas em ipanema
de ouvir dezenas de musicas sem nexos, desco- nexas...
Desconecto eu.
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