Entre Fridas e tulipas
20/02/2010
Sabia da diferença canibal entre 4 paredes.
de quatro
dê
números, algarismos e tabelinhas
finalmente, livrava-se da poesia barata feita de lençol vagabundo. Rasgava versos em linhas sedentas. Apenas corpo. E era uma vez a prosa. Parecia um gato a vagar pelas esquinas em busca do outro. Talvez gênero, ou não... não estava em busca do amor. A dor lhe convinha mais e combinava com o melhor de seus orgasmos. Sabia que o amor já lhe acompanhava e estava em seus sonhos. Sua dor de Frida esvanecia na cama coberta por tulipas vermelhas. Pensava no Ser e a existência batia-lhe na face com luvas de couro. Um dia, lhe perguntaram: “E quanto ao coração?” O tempo ardia e o sangue nas veias corroia caminhos do não ser. Chora Frida. Vem e chora pelo meu corpo as pétalas de tua dor...
20/02/2010
Sabia da diferença canibal entre 4 paredes.
de quatro
dê
números, algarismos e tabelinhas
finalmente, livrava-se da poesia barata feita de lençol vagabundo. Rasgava versos em linhas sedentas. Apenas corpo. E era uma vez a prosa. Parecia um gato a vagar pelas esquinas em busca do outro. Talvez gênero, ou não... não estava em busca do amor. A dor lhe convinha mais e combinava com o melhor de seus orgasmos. Sabia que o amor já lhe acompanhava e estava em seus sonhos. Sua dor de Frida esvanecia na cama coberta por tulipas vermelhas. Pensava no Ser e a existência batia-lhe na face com luvas de couro. Um dia, lhe perguntaram: “E quanto ao coração?” O tempo ardia e o sangue nas veias corroia caminhos do não ser. Chora Frida. Vem e chora pelo meu corpo as pétalas de tua dor...