Esquizofrenia
20/12/2009
Surtos esquizofrênicos impediam passos futuros. Alucinava em copos cheios de vazio. Assim era sua alma. Sussurros pelos corredores lhe torturavam e já não havia mais anima que suportasse. Seu rosto se acostumara com labirintos de sal desenhados em pranto. Bagunçava os cabelos em busca de respostas e seus caracóis nada lhe diziam: rastejavam em marasmo. O desespero confrontava sua razão e não era mais a mesma. Caia no desequilíbrio e nem as unhas lhe sobravam. Permanecia na corda bamba da existência e nenhum (a) braço para lhe amortecer a queda. Queda sem fim, apenas abismo. Assim fora sua vida, vazio sem fim, precipício da loucura. Fim, apenas o fim lhe soara bem, quiçá canção de ninar... Durma bem meu bem... e não se esqueça: close your eyes.
20/12/2009
Surtos esquizofrênicos impediam passos futuros. Alucinava em copos cheios de vazio. Assim era sua alma. Sussurros pelos corredores lhe torturavam e já não havia mais anima que suportasse. Seu rosto se acostumara com labirintos de sal desenhados em pranto. Bagunçava os cabelos em busca de respostas e seus caracóis nada lhe diziam: rastejavam em marasmo. O desespero confrontava sua razão e não era mais a mesma. Caia no desequilíbrio e nem as unhas lhe sobravam. Permanecia na corda bamba da existência e nenhum (a) braço para lhe amortecer a queda. Queda sem fim, apenas abismo. Assim fora sua vida, vazio sem fim, precipício da loucura. Fim, apenas o fim lhe soara bem, quiçá canção de ninar... Durma bem meu bem... e não se esqueça: close your eyes.