terça-feira, 20 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Kill your idols
13/8/2013
Kill your idols!
Kill your idols!
Ecce Homo
quebra aqui
manda vadiar
Ecce Homo
quebra lá
cai moedinha
Ecce Homo
ajoelha e paga os pecados
Ecce Homo
nada disso importa
Amazona
13/8/2013
vem e não conta asneiras
explodo
em raios de Iansã.
fecundo a terra
arranco seios
e assassino não pródigos.
nada guerreira sou.
Caim uivou
e caio em alucinações
lunática no cio
e onde foi parar sua marca?
sábado, 10 de agosto de 2013
caganeira poética
- 10/8/2013
quebra ossos
morde carne
e não esquece
de cagar cérebro
macaquinho vai
bananinha foi
cadela rosna
sua covardia poética
em pura e deliciosa
merda
bacante
- 10/8/2013
vem Baco!
tomo de seu cálice
a mais pura danação
cuspo em fúria moralismos não orgânicos
e arrebento em condenação:
de quatro
em quatro
nada de tríplice
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
abjeções
sou corpo abjeto
e exclamo sua moral
ajoelho em confissão
mordendo a língua
do cotidiano lascivo
vem com sua saliva
que derramo meu ópio
9/9/2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
imoralidade
porque metade de mim é imoral;
e a outra também.
Cabides sobram para seus pecadinhos,
enquanto vivo no aumentativo
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Missa de 7º dia
Não existe ruptura sem escândalo!
Eu sou o bendito fruto entre as travestis.
Eu sou aquela que usa camisinha.
Eu sou aquela que beija mulheres.
Eu sou aquela que goza.
Eu sou aquela que faz sexo por dinheiro.
Eu sou aquela que é estuprada nas ruas.
Eu sou aquela que apanha.
Eu sou a revolução do seu cu.
E a contradição da sua boceta.
Eu sou o gozo do seu pau
E seu terceiro mamilo.
Eu sou objeto.
E abjeto.
Eu sou Boceta de Pandora.
Eu sou o bendito fruto entre as travestis.
Eu sou aquela que usa camisinha.
Eu sou aquela que beija mulheres.
Eu sou aquela que goza.
Eu sou aquela que faz sexo por dinheiro.
Eu sou aquela que é estuprada nas ruas.
Eu sou aquela que apanha.
Eu sou a revolução do seu cu.
E a contradição da sua boceta.
Eu sou o gozo do seu pau
E seu terceiro mamilo.
Eu sou objeto.
E abjeto.
Eu sou Boceta de Pandora.
Porque pudor é coisa do passado. A onda é romper com a tradição!
Porque pudor é coisa do passado. A onda é romper com a tradição!
Poema sobre vanguarda - 6/8/2013
Você me oferece vanguarda
enquanto beijo os lábios da ruptura
seu senso nada comum
compreende a chibata
não me calo
rasgo seus lençóis
e esfrego meu rosto no asfalto
lambe meu sangue
vira-latas social
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