- 18/03/2013
porque eu sou aquilo que não escrevo
escrevo aquilo que sou
e ainda prefiro o recalque
recalque tá na moda
vai lá e passa
a marra fica
e o verso vai
corre
corre
porque a liquidação de almas começou!
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
poema rapidim de águas de março
desliga e liga
off
no cardápio, nada honesto
merda na sala de jantar
porque, afinal, ninguém tem (boa) fé
Vade retro
o mundo não tem jeito
só, somente, não olhe para o lado
não conte com o lado
vá para o canto e se contente
sexta-feira, 15 de março de 2013
boa noite para os (in)quietos
boa noite para os (in)quietos - 15/03/2013
não calo peito
o luto(in)tensifica
quero quero quero
brincar de realejo
e carregar o seu coração
porque o meu
comi
devorei
mastiguei
cada artéria desse podre coração
artéria
arte
artifício
escolho minha máscara
e queimo
mostro a face
encaro
ainda não estou satisfeita
e tenho muito a devorar
enquanto isso, gozo em minha própria lápide
não calo peito
o luto(in)tensifica
quero quero quero
brincar de realejo
e carregar o seu coração
porque o meu
comi
devorei
mastiguei
cada artéria desse podre coração
artéria
arte
artifício
escolho minha máscara
e queimo
mostro a face
encaro
ainda não estou satisfeita
e tenho muito a devorar
enquanto isso, gozo em minha própria lápide
terça-feira, 12 de março de 2013
poeminha Estou de luto, e não luto...
12/02/2012
carrossel
leva amor como seu
sou poeta
eu poeto
e você carrega
o drama não está vivo
lápide chora versos
mal ditos
abra bem a boca
estou de luto
atravessada pelas hélices
de Dom Quixote
escarro o Dom
estou de luto
gosto de gravatas
de madeira
e estou de luto
claustrofóbica e fetal
peço arrego
ao rego
estou de luto
aqui jaz
terça-feira, 5 de março de 2013
insônia
Insônia é uma arte. Insônia é a arte. Mente
grita e come Morpheu. De quatro. Corpo rola, encaixa Pandora. No em, o
que importa é o in.
segunda-feira, 4 de março de 2013
pletórica distante
pletórica distante
me diz
o tom do seu canto
a cor do seu canto
o bico do sapato
no canto
me diz
no pé do ouvido
loucuras entre pernas
agacha, agacha
no canto
me conta
sua sinfonia retórica
sua contra dicção do mundo
sangra sua pletórica distante
no canto
me diz e
eu contemplo:
o seu canto
em dó maior.
domingo, 3 de março de 2013
deixa
deixa estabelecer
tempo tempo
ponteiros da arte
faz arte, dá, dá
deixa estabelecer
a conjuntura da reflexão
canta seu silêncio
muda, sou
silêncio
no cio
deixa estabelecer
deixa a deixa
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